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Até onde sabem os paleontologistas, os estegossauros praticamente se extinguiram no fim do período jurássico. Poucos sobreviveram durante o período cretáceo. O craterossauro, conhecido apenas com base em uma porção de suas vértebras, viveu no começo do Cretáceo, no Reino Unido. Outro estegossauro, o dravidossauro, é conhecido com base em restos do período cretáceo tardio, na Índia. O "monkonossauro", um estegossauro não descrito que vivia no Tibete, pode também datar do início da era cretácea. Mas o mais bem documentado dos estegossauros do início do cretáceo é o wuerhossauro.
Hoje o mais tardio dos estegossauros chineses conhecidos, o Wuerhosaurus homheni foi descrito com base em fragmentos de um esqueleto ao qual falta o crânio, e em três vértebras da cauda de um segundo animal, tudo isso encontrado nas formações Tugulo, próximas à porção nordeste da Bacia de Junggar. O animal foi descrito por Dong Zhiming em 1973. As duas placas de blindagem encontradas com o esqueleto são finas, longas, baixas e tem formato próximo ao semicircular. São bastante diferentes das placas altas e triangulares de outros estegossauros.
O corpo do wuerhossauro era largo, como o demonstram seus largos ossos pélvicos, e suas patas dianteiras eram bastante curtas. Ainda que não tenham sido localizadas patas traseiras, o comprimento reduzido dos membros dianteiros demonstra que o animal tinha um arco em suas costas - talvez com curvatura mais pronunciada que a do estegossauro. Comparando seus ossos aos de outros estegossauros, percebemos que os wuerhossauros eram parentes mais próximos do estegossauro, o único animal desse grupo a apresentar um arranjo de placas de blindagem alternadas e sobrepostas. Alguns paleontologistas chineses acreditam que o wuerhossauro pode ter tido placas alternadas, mas como apenas duas delas foram encontradas com o esqueleto, não existe material suficiente para se ter certeza.